30 horas – 2 créditos
Prof. Responsável: Ricardo Luiz Dantas Machado
Disciplina Optativa.
PLANO DE DISCIPLINA
JUSTIFICATIVA:
As transformações demográficas, ambientais e sociais que ocorrem no mundo criam condições para o constante surgimento de novas formas de expressão de doenças já conhecidas anteriormente e para emergência de novas doenças. Essa realidade exige o permanente fortalecimento de uma rede de vigilância epidemiológica que incorpore os hospitais de referência para doenças transmissíveis, as unidades hospitalares voltadas para o atendimento pediátrico e de urgências, os laboratórios de saúde pública, centros de saúde e ambulatórios, com capacidade de monitorar os perfis epidemiológicos e suas alterações, detectando prontamente, investigando e adotando medidas eficazes de prevenção e controle. Os métodos não moleculares e de biologia molecular e celular têm propiciado a utilização de técnicas diagnósticas que produzem um resultado confiável em poucos minutos ou horas. Alguns desses métodos já estão disponíveis em laboratórios, especialmente os da rede privada. Contudo, a interpretação dos resultados requer níveis diferentes de conhecimento, o que torna necessária a capacitação de recursos humanos para sua maior difusão e aproveitamento. Espera-se, portanto, que o surgimento de novas tecnologias resulte no desenvolvimento de novas estratégias e, sobretudo, de métodos diagnósticos que auxiliem a investigação epidemiológica e promovam melhorias na qualidade de vida da população.
OBJETIVOS:
– Identificar indicadores de saúde e qualidade de vida na investigação epidemiológica
– Discutir métodos laboratoriais na prática de investigação epidemiológica de doenças infecciosas e parasitárias (DIP)
– Avaliar o emprego de metodologia laboratorial na vigilância epidemiológica de DIPs
– Prevenir a transmissão e disseminação das DIPs e reduzir a morbi-mortalidade associada à essas infecções.
EMENTA:
Uso da epidemiologia no processo de saúde e doença. Principais indicadores de saúde e qualidade de vida. Transição demográfica e epidemiologia de doenças infecciosas e parasitárias humanas de interesse nacional e mundial. Epidemiologia descritiva; variáveis relativas às pessoas, ao lugar e ao tempo. Métodos de diagnóstico laboratorial (molecular e não molecular) aplicados na investigação epidemiológica e vigilância em saúde pública.
PROGRAMA TEÓRICO:
Doenças Infecciosas de Interesse para a Saúde Pública. Vigilância Epidemiológica: procedimentos técnicos e situação das doenças infecciosas no Brasil. Sistema de Informação. Sistemas de Informação geográfica (georreferenciamento). Protocolos de diagnóstico moleculares e não moleculares.
METODOLOGIAS:
Metodologia expositiva e uso de métodos ativos
Estratégias didáticas
aula expositiva; debates; estudos dirigidos e seminários
Recursos humanos:
– aulas ministradas pelos docentes do programa e externos ao programa, segundo sua especialidade.
– quadro branco, projetor multimídia, vídeos, material didático online.
AVALIAÇÃO:
– participação ativa dos alunos nas discussões em salas de aula
– apresentação de seminários
– estudos dirigidos
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 8. ed. rev. – Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 444 p.: Il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde).
2. MEDRONHO, R. e colaboradores. Epidemiologia. Editora Atheneu. 2ª edição. 2008.
3. ROUQUAYROL, M. & GURGEL, M. Epidemiologia & Saúde. Editora Medbook. Edição padrão, 2017.
Sites para consulta: