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Inserção Social

Nossos docentes têm empregado, por intermédio de projetos que integram ensino, pesquisa e extensão, um conjunto de técnicas, produtos e metodologias desenvolvidas e implantadas em interação com a população. Essas ações, muitas
vezes, representam soluções efetivas e inovadoras para transformação, inclusão social e melhoria das condições de vida da população atendida. Em conjunto, esses projetos trazem também inovações ao processo de ensino-aprendizagem na área da saúde, repercutindo no processo formativo do aluno, tornando-o um profissional com senso crítico, capacidade de trabalho em equipes multidisciplinares e maior conhecimento acerca dos determinantes de saúde. Várias dessas atividades fazem parte de projetos de extensão registrados no SIGProj. O impacto observado pelos projetos desenvolvidos por nossos docentes e discentes demonstram variados características, destacando-se:
(i) Impacto Científico, pela elucidação de mecanismos responsáveis pela emergência, persistência, disseminação e evolução microrganismos e parasitos, o que propicia avanço significativo ao estado da arte;
(ii) Impacto Social, pelo conhecimento do perfil epidemiológico das doenças infecto parasitárias em nossa região, estado e país, que afetam populações de diferentes faixas etárias, níveis socioeconômicos, condições clínicas e cidades, bem como pela divulgação e conscientização da população em geral e de alto risco em relação aos perigos associados a elas e às medidas de prevenção, tratamento e controle disponíveis;
(iii) Impacto econômico, pela adoção de ações públicas que visem a melhoria da qualidade de vida da população, por meio de esforços de intervenção mais focados e alocação apropriada dos recursos existentes, tais como a adequação, se necessário, de estratégias vacinais, a redução dos custos associados à terapia clínica mais adequada e a aplicação de métodos de controle mais consistentes; e
(iv) Impacto Tecnológico e inovador, pelo desenvolvimento e testes de novos compostos, biofármacos e/ou tecnologias com propriedades antivirais, antibacterianas, antifúngicas e antiparasitárias, inclusive contra  microrganismos resistentes a antimicrobianos e protocolos de diagnóstico para agentes microbianos e parasitários emergentes e reemergentes.

Os projetos e produtos realizados pelos docentes e discentes do PPGMPA são diversificados em termos de público-alvo e finalidade, bem como também estão em crescimento gradativo em termos quantitativos e qualitativos. São representados por artigos científicos, produtos voltados para educação infanto-juvenil, livros de diferentes complexidades em LIBRAS e em vários idiomas, parceria com empresas, produtos para o mercado, patentes sobre novos compostos ou alternativas terapêuticas contra doenças infectoparasitárias, consultorias a empresas diagnósticas etc. Acrescenta-se ainda, que o estabelecimento e a consolidação de parcerias com pesquisadores de outras instituições fluminenses, nacionais e internacionais refletem no aumento e na melhoria da qualidade de toda a produção decorrente dos investimentos destas associações.


O PPGMPA possui grande impacto local e regional, estando intimamente ligado à cidade de Niterói e à Região Metropolitana II do Rio de Janeiro, o que representa cerca de 2 milhões de habitantes no Leste Fluminense. Destacamos, em 2024, a aprovação e início da implantação de quatro projetos em educação, desenvolvidos por docentes do nosso Programa no âmbito do Edital PDPA – Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados. Esse Programa foi construído a partir de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Niterói/RJ, a UFF e a Fundação Euclides da Cunha (FEC), com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de projetos aplicados para promover soluções relacionadas aos desafios prioritários da cidade de Niterói nas diferentes áreas do Programa “Niterói Que Queremos” (NQQ; hhttp://www.niteroiquequeremos.com.br/), que faz parte de um novo modelo de gestão do município e envolve um planejamento estratégico de médio e longo prazos – e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Conforme disponível em https://somosfec.org.br/projetos-aplicados/ , por meio doPlano Plurianual (PPA) e o Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA), é possível utilizar a inteligência e a expertise da UFF para a resolução de problemas públicos da cidade de Niterói, de forma a contribuir, de maneira efetiva, para o desenvolvimento sustentável e equânime do município. Além disso, o PPGMPA estimula a associação e sinergia entre pesquisadores e extensionistas da UFF, promovendo interação com a sociedade e gestão pública para a elaboração e execução de projetos que impactam a qualidade de vida dos cidadãos e cidadãs niteroienses.


Assim, buscando alcançar pesquisadores, gestores e sociedade civil como um todo, o conteúdo aqui disponibilizado se propõe a demonstrar de que forma os resultados poderão compor subsídios à prefeitura sobre os potenciais e limites neste modelo de parceria, além de evidenciar como os investimentos no Programa estão dando retorno para o município nas diferentes áreas de atuação. Dentro do âmbito do Programa NQQ – Área Escolarizada e Inovadora no Edital PDPA, os projetos desenvolvidos por docentes do nosso Programa têm foco no desenvolvimento da Educação no município de Niterói e integram alunos de ensino médio (PIBIC Ensino Médio), graduação, mestrado, doutorado e até pós-doutorandos do nosso Programa. São eles:

1. “Paleoparasitologia: dos parasitos do passado ao presente, valorizando a pré- história de Niterói, divulgando a Ciência nas escolas e capacitando professores”, coordenado pela docente permanente Daniela Leles de Souza. A docente permanente Adriana Pittella Sudré, as docentes colaboradoras externas Danuza P. B. G. de Mattos e Patrícia R. M. Goulart fazem parte da equipe do projeto;
2. “iNova Niterói (https://www.instagram.com/inovaniteroi_uff/): Educação e popularização científica transformando o futuro”, coordenado pela Profa. Júlia Peixoto de Albuquerque do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF. Os docentes permanentes , Allan Jefferson Guimarães, Bruno A. Penna e Felipe P. G. Neves, a docente colaboradora Adriana P. Sudré e os colaboradores externos Profs. Aloysio M. F. Cerqueira, Danuza P. B. G. de Mattos e Renata F. Rabello são membros da equipe do projeto do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF; e      3. “A ciência, a divulgação científica e a educação caminhando juntas: um projeto para a cidade de Niterói”, projeto de divulgação científica integrada com o ensino básico e fundamental, multidisciplinar, coordenado pela Profa. Karin Calaza do Instituto de Biologia da UFF. A docente permanente Andrea Baptista integra a equipe do projeto.
Já no âmbito do Programa NQQ – Área Saudável no Edital PDPA, os dois projetos desenvolvidos por docentes do nosso Programa são:
1. “Saúde Única: Patógenos e Risco Ambiental (SUPeRA) – Niterói”
(http://pdpa.niteroi.rj.gov.br/saudavel/), que tem como objetivo do estudo é
determinar a ocorrência e a dinâmica de disseminação de vírus (Adenovírus Humanos,
Norovírus e Rotavírus), bactérias resistentes (Acinetobacter spp., enterobactérias,
estafilococos, enterococos e Pseudomonas aeruginosa) e amebas de vida livre na
região costeira de Niterói, avaliando-se locais estratégicos para atividades de
recreação (praias) ou para produção de alimentos de origem aquática (moluscos
bivalves). Este projeto é coordenado pelo prof. Felipe Neves, com participação de
vários docentes internos e externos ao Programa, como os docentes permanentes
Profs. Allan J. Guimarães e Bruno A. Penna, bem como os colaboradores externos do
Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF, Profs. Adriana A. Corrêa,
Aloysio M. F. Cerqueira e Renata F. Rabello;
2. “Caracterização fenotípica e genotípica de bactérias do grupo ESKAPE
provenientes de pacientes infectados pelo vírus SARS-CoV-2 admitidos no Hospital
Universitário Antônio Pedro e implementação da estrutura de análise genômica como
legado para a Universidade Federal Fluminense e o município de Niterói”.O presente
estudo tem como objetivo a caracterização fenotípica e genotípica de bactérias de
colonização e infecção de pacientes sob ventilação mecânica, infectados pelo vírus
SARS-CoV-2, com a intenção de elucidar os principais mecanismos de contaminação e
complicações que possam ocorrer nestes pacientes infectados. Serão coletados swabs
nasais e do entorno dos tubos do respirador mecânico de pacientes após a internação
no Hospital Universitário Antônio Pedro e testes para a determinação do perfil de

resistência aos antimicrobianos e caracterização clonal destas bactérias. Coordenado
pelo Prof. Fábio A. Alves, com participação do Prof. Bruno A. Penna.
Em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus, o Reitor da nossa
Universidade, Prof. Antônio Cláudio da Nóbrega, criou a “Rede BioSaúde-UFF” (ANO
LIV N.º 75 04/05/2020 – DE SERVIÇO) para diagnóstico do SARS-CoV-2 – Prestação de
apoio à Região Metropolitana II no controle da pandemia da COVID-19. Este serviço
ainda continua ativo neste quadriênio para identificação de casos na área proposta.
Esse grupo é formado por vários docentes da UFF, alguns dos quais são membros do
nosso Programa, incluindo o coordenador, o Prof. Fábio Alves.
Os projetos “Ações integradas de prevenção e controle da esporotricose
humana” e “Ações integradas de prevenção e controle da esporotricose animal”,
coordenados pela Profa. Andrea Regina Baptista, permitiram a implantação de dois
ambulatórios para atendimento e do laboratório para o diagnóstico de referência no
município de Niterói, em parceria com a Fundação Municipal de Saúde e com o
Hospital Universitário Antônio Pedro/UFF. Todos os casos diagnosticados têm sido
encaminhados à notificação compulsória junto aos órgãos competentes. Para ilustrar o
papel pivotal do grupo, o laboratório CIM-UFF responde pela maioria das notificações
municipais desta zoonose em pacientes humanos, tornando-se referência regional em
diagnóstico e notificação.
A Profa. Andrea Regina Baptista também tem trabalhado, desde 2024, no
sentido de desenvolver modelos de tecidos para estudos da Esporotricose humana, em
parceria com a start-up NanoOnco3D. Esta empresa desenvolve métodos alternativos
ao uso de animais através da aplicação de tecnologias como cultivo celular 3D,
bioimpressão e microfluídica, produzindo modelos biológicos para aplicação na
triagem de fármacos, ativos e nanossistemas. Ressalta-se seu caráter em soluções
inovadoras auxiliando em projetos de P&D e realizando triagens em modelos
biológicos tridimensionais..
O Prof. Felipe Neves desenvolve projetos sobre a epidemiologia das infecções
pneumocócicas no Estado do Rio de Janeiro e tem avaliado sistematicamente o
impacto da vacinação antipneumocócica na emergência de sorotipos não-vacinais,
sobretudo aqueles resistentes a antibióticos. Por conta disso, foi convidado para
integrar o estudo internacional PCARRIAGE, sob a chancela da OMS, que reunirá dados
globais sobre o impacto da vacinação antipneumocócica no mundo. Destacamos,
também, os projetos sobre imunogenética e malária, desenvolvidos pelo Prof. Ricardo
Machado, que têm contribuído para a melhoria do tratamento e controle da malária,
sobretudo na Amazônia brasileira. O Prof. Allan Guimarães tem realizado estudos
utilizando a Acanthamoeba castellanii como um mecanismo putativo de interações
ameba-fungo, para melhor entendimento da fisiopatologia de doenças fúngicas em
humanos. O Prof. Walter Lilenbaum tem explorado os avanços clínico-epidemiológicos
da Leptospirose veterinária e além disso, seu laboratório é referência nacional para o
diagnóstico desta bactéria.

Vários de nossos docentes desenvolvem projetos de Educação em Saúde além
de atividades de apoio a escolas públicas (ensino fundamental e médio). Nossa
experiência demonstra o quanto os educadores e pesquisadores podem mobilizar
esforços na divulgação de conteúdos científicos relativos à saúde para crianças, jovens
e adultos. Participando desta empreitada, um grupo de professores do Departamento
de Microbiologia e Parasitologia da UFF vem desenvolvendo ações com o intuito de
divulgar, mediar e possibilitar a construção do conhecimento, por diversos grupos da
sociedade, relacionados a conteúdos como parasitoses intestinais humanas e
veterinárias, pediculose e leishmanioses; esporotricose; DST e AIDS; doenças
respiratórias e diarreicas. Além disso, as atividades de educação em saúde
desenvolvidas em vários projetos de extensão em que os docentes e discentes do
PPGMPA estão inseridos permitem difundir o conhecimento acerca dos temas
abordados pelos alunos da rede estadual e municipal de Niterói.
Em projetos vinculados a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFF, o grupo
atua junto a estudantes de Escolas de ensino fundamental I e II de Niterói, Maricá e
Duque de Caxias, por meio de palestras, cartilhas, folhetos, oficinas e cartazes
possibilitando a divulgação de informações sobre Leishmaniose, uma parasitose
endêmica na Região; pediculose do couro cabeludo, bem como de DSTs, em especial
HIV e AIDS e Papilomavírus e Câncer de colo uterino. Em Niterói, junto a crianças e
funcionários de creches comunitárias, geridas pela Fundação Municipal de Educação
de Niterói, vêm sendo realizados diagnósticos coproparasitológicos acompanhados de
palestras informativas com a apresentação de mostra de helmintos e lâminas ao
microscópio com protozoários de origem humana e veterinária.
Essas atividades desenvolvidas permanentemente desde o quadriênio anterior,
conta com a participação dos docentes do PPGMPA, além de auxiliares técnicos,
estudantes de graduação de Enfermagem, Biomedicina, Farmácia, Ciências Biológicas,
Medicina e Medicina Veterinária da UFF. Atividades lúdicas, com aplicação de jogos,
feiras e palestras têm sido realizadas em várias Instituições de Ensino Básico do
município de Niterói (IEPIC, Colégio Estadual Alzira Bitencourt, Escola Estadual Aurelino
Leal, Colégio Estadual Joaquim Távora, além de escolas particulares como Pensi,
Salesiano, Santo Inácio, entre outros), abordando temas como doenças de transmissão
sexual e parenteral, destacando risco de contaminação em caso de sexo não seguro,
transmissão de vírus por objetos pérfuro-cortantes e apresentando situações ligadas
ao cotidiano dos alunos, como aplicação de piercings, tatuagens, manicures etc. Ou
seja, o objetivo é levar conhecimento sobre prevenção de doenças infecciosas, por
meio da vacinação, de educação sexual e acompanhamento clínico.
Além disso, esta oficina tem propiciado a saída das crianças de seu espaço
habitual, levando-as até a Universidade, o que permite o despertar de novos olhares
sobre o mundo e espaços de formação. No projeto “Como anda a situação vacinal e o
conhecimento sobre infecções imunopreveníveis entre alunos de escolas públicas do
Estado do Rio de Janeiro?” foram feitas a atualização das carteiras de vacinação de
cada aluno participante. Ademais, foi realizada a orientação daqueles que não estão

em dia, além da oferta de palestras sobre vacinas e prevenção de doenças
imunopreveníveis e do desenvolvimento de atividades lúdicas de construção dos
temas abordados dentro do contexto do projeto nas seguintes escolas Colégio
Estadual Joaquim Távora – Niterói, CAP-UFRJ, Colégio Estadual Orlandini – São Gonçalo.
Essas ações, em conjunto, reforçam a interação universidade-escolas públicas e
privadas e envolvem, ainda, a vinda de alunos e professores de ensino médio e
fundamental para participar de tais atividades na UFF.
Temos também o projeto PIBITI em andamento “Parasitologia Tátil: kit didático
para educação inclusiva”, coordenado pela Profa. Danuza Mattos do Departamento de
Microbiologia e Parasitologia da UFF em colaboração com a Profa Daniela Leles do
PPGMPA, que visa produzir recursos didáticos inovadores para educação inclusiva de
pessoas com deficiência visual, tanto na educação básica quanto no ensino superior.
A profa Alynne Barbosa em colaboração com docentes do Departamento de
Microbiologia e Parasitologia do Instituto Biomédico da UFF, como parte integrante
das atividades da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, parte das ações do UFF de
Portas Abertas junto a estudantes da rede municipal de ensino vem sendo também
oferecida a oficina: “Piolho, que bicho é esse?” com o objetivo de divulgar informações
sobre a pediculose entre estudantes do 1o ao 5o ano do Ensino Fundamental I. Além
disso, esta docente do PPGMPA, em conjunto com vários professores e pesquisadores
do Brasil criaram a REBRAPI “ Rede Brasileira de Parasitoses Intestinais”
em janeiro de 2025, com apoio da Sociedade Brasileira de Parasitologia. Este
grupo tem como objetivo erradicar as principais parasitoses intestinais humanas no
cenário nacional nos próximos anos. Esta iniciativa se originou em 2023 no Congresso
Brasileiro de Parasitologia, em Aracajú, no estado de Sergipe.
Destacamos também o projeto de extensão “ACADEMIA NA ESCOLA”, com
intuito de transformar a escola em um espaço acadêmico e promover a otimização do
ensino de ciências a partir da aplicação de diferentes atividades na escola,
intercalando-as com o planejamento semestral dos professores. Esse projeto conta
com a participação de vários professores do Instituto Biomédico da UFF, inclusive
muitos docentes e discentes do nosso Programa.
As Profas. Daniela Leles de Souza e Adriana Pitella Sudré, junto com seus alunos
e outros docentes, oferecem oficinas a escolas públicas da rede básica de Ensino de
Niterói, para divulgação científica da Paleoparasitologia e disponibiliza para
professores e alunos o material paradidático elaborado pelo grupo de pesquisa de
forma gratuita no blog do projeto
https://paleoparasitologiaparatodos.wordpress.com/, que são cartilhas de atividades,
livros infantis, jogos, e ilustrações para colorir. Ainda participa de várias ações de
divulgação científica onde escolas e professores da rede básica são levados para
participaram do evento, o que possibilita a divulgação do projeto e da linha de
pesquisa, contribuindo não só para o aprimoramento profissional como para a
alfabetização científica.

Além disso, eventos e cursos organizados e/ou ministrados anualmente por
docentes e discentes do Programa, como o Curso de Microbiologia e Parasitologia no
Contexto Atual, promovem uma atualização nos conteúdos para alunos de graduação,
pós-graduação, técnicos e também professores da educação básica, contribuindo para
a sua formação continuada.
Dois livros voltados para o público infantil que estimulam a curiosidade e o
gosto pela ciência foram lançados por docentes do nosso Programa. O livro
“Paleoparasiotologia na educação básica”, de autoria da Profa. Daniela Leles e da
egressa Fernanda Guimarães, aborda de forma mais ampla a ciência que estuda os
micro-organismos recuperados em materiais antigos, como múmias, ossos e dentes. O
livro contribui para contar a história evolutiva da vida na Terra, tais como hábitos
alimentares e higiênicos e as migrações humanas, que tiveram lugar em todos os
tempos e numa grande variedade de circunstâncias. Destaca-se também o seu livro “
Livro Falado: uma aventurina terra dos Sambaqueiros, os primeiros habitantes de
Niterói
(https://youtube.com/playlist?list=PLMTxFGL65NU9eG2IdRXSfo7DckSqobT1t&si=1V2rj
7DZIgUhacpt) e o livro “Aventuras de Tainara, filha dos primeiros moradores de Niterói
"versão em LIBRAS" (https://www.youtube.com/watch?v=UgBaOG7viKA), bem como a
versão com audiodescrição das imagens (https://www.youtube.com/watch?v=Wx7vy-
lYKV0). Segundo ela, “o obstáculo ocorre inclusive por desconhecimento de noções
básicas de educação em saúde, além de questões relativas ao negacionismo científico
e às dificuldades de divulgar ciência para o público infanto-juvenil em linguagem
acessível para essa faixa etária”.
Acrescentamos o Livro “Ensino Criativo – Práticas Pedagógicas Motivadoras”
(ISBN 9786558205838), este último coordenado pelas Prof. Adria Sudré e Andrea
Regina Baptista, com destaque em tecnologia educacional. A lista completa de livros
publicados por nossos docentes e discentes se encontra disponível em
http://ppgmpa.sites.uff.br/livros/. Essas docentes em parceria com o mestrando Natan
Zafiro e a pós-doc Gabriele Mothè escreveram o livro/ebook “Esporitricose Felina“,
que fornece uma visão abrangente da esporotricose, explorando aspectos históricos,
clínicos e epidemiológicos. No entanto, opta por fazê-lo em uma abordagem visual,
utilizando ilustrações atraentes para auxiliar o público na compreensão e, assim, para a
futura prevenção da zoonose.

 

 

 

Nossos docentes têm empregado, por intermédio de projetos que integram ensino, pesquisa e extensão, um conjunto de técnicas, produtos e metodologias desenvolvidas e implantadas em interação com a população. Essas ações, muitas vezes, representam soluções efetivas e inovadoras para transformação, inclusão social e melhoria das condições de vida da população atendida. Em conjunto, esses projetos trazem também inovações ao processo de ensino-aprendizagem na área da saúde, repercutindo no processo formativo do aluno, tornando-o um profissional com senso crítico, capacidade de trabalho em equipes multidisciplinares e maior conhecimento acerca dos determinantes de saúde. Várias dessas atividades fazem parte de projetos de extensão registrados no SIGProj, tais como:

(i) “Microbiologia e Parasitologia ao Alcance de Todos” em conjunto com o Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF, por meio das ações “Microbiologia e Parasitologia em Foco”, que visa a interação entre os professores e estudantes de graduação/pós-graduação do Departamento de Microbiologia e Parasitologia com a sociedade em geral, permitindo o acesso às informações relativas aos microrganismos a qualquer hora, “Visita monitorada – Conheça a Biomedicina”, que visa oferecer a jovens que cursam o último ano do ensino médio em diferentes escolas do Estado do Rio de Janeiro um esclarecimento sobre a profissão do biomédico, das áreas onde o profissional atua, despertando seu interesse pela área e, consequentemente, incentiva futuros alunos de graduação e pós-graduação; e “UFF Extra Muros: exames e aconselhamento sobre tratamento de ISTs”, atividade voltada para a comunidade que inclui divulgação de conhecimento em linguagem acessível e assistência à saúde da população.

(ii) “ASM/UFRJ International Student Chapter”, projeto interinstitucional sob coordenação da Prof. Tatiana de Castro Abreu Pinto do PPG em Ciências (Microbiologia) da UFRJ, com participação do Prof. Felipe Neves do PPGMPA, que utiliza o suporte da American Society for Microbiology (ASM) para difundir o conhecimento científico focado em microbiologia para a comunidade não-acadêmica por meio de atividades lúdicas e fáceis de serem executadas;

(iii) “Ações integradas de prevenção e controle da esporotricose humana” coordenado pela Profa. Andréa Regina de Souza Baptista, com informações disponíveis também em página do Facebook (https://www.facebook.com/Projeto-Esporotricose-UFF-581582705291102/);

(iv) “Estabelecimento de uma relação multidisciplinar construtiva com as escolas públicas: uma contribuição da Faculdade de Farmácia/UFRJ”, projeto com participação da Prof. Livia Cristina Liporagi Lopes e outros professores da Faculdade de Farmácia/UFRJ que tem por objetivo contribuir, a partir de diferentes áreas de conhecimentos em Ciências Farmacêuticas, para a melhoria do ensino em escolas da rede pública sediadas no Estado do Rio de Janeiro. O projeto tem caráter multidisciplinar e permeia diferentes assuntos importantes que são utilizados para o aperfeiçoamento do ensino, tais como o uso correto de medicamentos, informação sobre plantas medicinais, dengue, homeopatia, proteínas, fármacos, vacinação, microrganismos, alimentos, água e descarte de medicamentos, cosméticos, contaminantes ambientais, dentre outros. São realizadas diversas atividades com os professores nas escolas cadastradas, além do recebimento dos mesmos nos laboratórios da Unidade. As atividades envolverão exposições interativas, palestras, elaboração e interação com jogos, elaboração de material didático, distribuição de folhetos informativos, experimentação e dinâmicas de grupo, dependendo do tema abordado. A finalidade é o estabelecimento de relação multidisciplinar com as escolas e seus professores de forma a capacitá-los a uma melhor qualidade do ensino e ao desenvolvimento de atividades interativas com os alunos de forma permanente;

(v) projetos coordenados por professores da linha de Virologia, tais como ““Aprender brincando: método lúdico de ensino”, coordenado pela Profa. Ana Maria Pinto, e “Como anda a situação vacinal e o conhecimento sobre infecções imunopreveníveis entre alunos de Cursos de Graduação da área da saúde?”, coordenado pela Profa. Silvia Cavalcanti;

(vi) projetos envolvendo vários professores da área de Parasitologia como “Atlas Virtual de Parasitologia” (http://atlasparasitologia.sites.uff.br/), que visa disponibilizar imagens diversas de parasitos servindo como ferramenta auxiliar aos estudantes e profissionais no diagnóstico parasitológico, sendo utilizadas como material de apoio para aulas práticas, “Piolho: Que Bicho é Esse?”, com o objetivo de divulgar informações e possibilitar empoderamento da comunidade frente a pediculose, um problema de Saúde Pública, “Paleoparasitologia para Todos” (https://paleoparasitologiaparatodos.wordpress.com/), “Parasitologia Hoje” (https://www.facebook.com/parasitologiahoje/), “Parasitoses intestinais em escolares de Niterói, RJ”, “Diagnóstico e Prevenção de Enteroparasitoses: integrando ensino, pesquisa e extensão no município de Niterói, RJ”,  e “Interação de alguns tripanossomatídeos monoxênicos com células mononucleares sanguíneas de sangue periférico humano – novos desafios”, que gera fotomicrografias sobre o processo endocítico, usadas em sala de aula prática para cursos de Graduação.

Como tecnologia inovadora de formação, destacamos ainda o projeto de ensino “Sustentabilidade e Versatilidade na Biomedicina: novas formas de educação Ambiental”, coordenado pela Profa. Júlia Albuquerque do Departamento de Microbiologia e Parasitologia da UFF e que conta com auxílio de vários professores, inclusive do nosso Programa (Profa. Adriana Corrêa e Prof. Felipe Neves). Esse projeto visa formar profissionais capazes de desenvolver uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa, aprendendo com conhecimentos científicos e com reconhecimento dos saberes tradicionais, tomando decisões transformadoras a partir do ambiente, respeitando a pluralidade e a diversidade cultural, com fortalecimento de uma ação coletiva em prol da educação ambiental. As atividades desenvolidas pelos alunos desse projeto visam sensibilizar tanto o público interno quanto externo à universidade, a partir da exposição e discussão aberta sobre os temas propostos pelos próprios alunos, versando sobre sustentabilidade social, ambiental e econômica.

 

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UFF inicia pesquisa de vacinação contra o HPV em meninos

 

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